Idealizado pelo filho do cantor, Giulliano Manfredini, o holograma deve ser produzido pela mesma empresa que fez a projeção do rapper americano Tupac, no festival Coachella, no ano passado. Segundo Marcondes, Manfredini está negociando com a equipe de James Cameron para criar uma representação digital idêntica a do vocalista do Legião.
O holograma seria usado para a apresentação de apenas uma música no projeto “Renato Russo Sinfônico”. Para as demais, uma orquestra e artistas convidados subiriam ao palco para homenagear o músico. A lista é ambiciosa e planeja contratar nomes como Caetano Veloso, Maria Gadú e astros internacionais, como Dave Grohl e Slash.
O orçamento do evento está estimado em R$6,2 milhões, sendo que R$4,5 milhões podem ser captados via Lei Rouanet, de incetivo fiscal. R$1,5 milhão será investido na produção e na exibição do holograma. Segundo a produtora, inicialmente haveria cobrança de ingressos, mas a receptividade dos patrocinadores viabilizou a entrada gratuita para o evento.
“O Giuliano faz questão de seguir os princípios do pai. Ele quer homenageá-lo e não vendê-lo. E já que pretendemos usar a lei de incentivo, nada mais justo que a entrada ser franca”, disse.
A reforma do estádio Mané Garrincha está orçada em R$900 milhões e tem previsão de ser finalizada até o mês de abril. Estima-se um público de 50 mil pessoas para o projeto de inauguração com o holograma de Renato.